Ciclo Vicioso
O nosso calhambeque tem andado um bocado parado nos últimos tempos, pelo menos no que toca à política, como resultado disso o número de visitantes tem diminuído.Ora eles vêm menos porque nós não escrevemos nada, mas nós não escrevemos nada porque o nosso novo governo ainda não fez nada de jeito (tirando o nosso ministro dos negócios estrangeiros, claro está).
O problema é que os nossos governadores, que também visitam este nosso humilde calhambeque, vêm que nós não fazemos posts sobre eles, logo pensam: Porra, então nada????? É melhor estar quietinho porque se sou o 1º a fazer alguma coisa eles lincham-me.
Ora como eles não fazem nada, a população não procura notícias sobre eles, porque elas não existem. Como tal, elas não procuram os meios de comunicação dos quais faz parte o nosso blog.
Como ninguém cá entra para ler, então nós também não sentimos necessidade de escrevermos nada. E se nós não escrevemos nada, então ninguém lê nada, e portanto não fica a saber o que o governo fez ou não fez. O governo por sua vez não sabe se elas sabem ou não se ele fez alguma coisa ou não. Como não está nada escrito, ele pensa que não é devidamente apreciado, e como tal, amua e não faz nada. E como não faz nada , nós não falamos dele, logo ninguém lê nada sobre ele.
Conclusão, somos todos um bando de preguiçosos, mas como eu até estou bem sem fazer nada, apenas posso dizer: “Anda lá Sócrates, trabalha que é para isso que te pagamos, e por sinal, muito bem”
A seguir a isto vou tomar as gotas. Primeiro porque fazem bem e depois porque senão tenho que ouvir a Dóris.
P.S. – Se alguém está neste preciso momento a questionar-se sobre o que raio se passou acima, tenho apenas a dizer em minha defesa que foi um ataque de saudosismo. Estava com saudades daqueles debates em que alguém sabia que o outro sabia que ele sabia que o outro sabia que ele sabia (…) que alguém sabia que todos sabíamos do que sabiam eles acerca do que nós sabíamos (… 50 minutos mais tarde…) que todos sabíamos o que eles sabiam…
Ora, como já não existem debates ou afirmações como estas, até porque o governo já não faz promessas, apenas estabelece objectivos, achei por bem vivermos os bons velhos momentos.
Chamem-me velho gá-gá se quiserem. Eu não me importo, fico sempre emocionado com isto.
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