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quarta-feira, dezembro 22, 2004

É Natal, mais uma vez…

Bem e chegámos de novo a esta quadra festiva, e eu, porque ou sou louco, ou parvo, decidi fazer um post a pensar em todos vocês, fãs incondicionais desta época. E os outros…. Chuchem no dedo.
Nesta quadra, em que os verdadeiros valores humanos se elevam no seu máximo esplendor.
Quantos de nós não sentimos o calor que emana daquela criança que faz birra no centro comercial porque a mãe não lhe dá aquele Action-Man, sim aqueles com o lança-mísseis e o carro com serra.
Ou então o espírito de irmandade patente entre aqueles dois indivíduos que se atiram aquele bolo-rei, que por acaso até era o último, e tão amavelmente trocam carícias (amor bruto, mas amor, sobretudo entre “irmãos”…- ei!!!!. Não, não estou a falar de incesto ou de relações gay, isto é estritamente figurativo… tarados…).
E a beleza da comunhão entre as pessoas que se aglomeram nos sítios de culto (os shoppings), entrando num verdadeiro frenesim religioso (… COMPRAR, COMPRAR, COMPRAR MMAAAIIISSSS, SAIAM DA FRENTE É MEU…)
O Natal é também aquela época de união entre os povos, aliás, como é belo a forma como um cristão convida o amigo muçulmano e o amigo judeu para vir festejar com ele… (Ohhh! Deixem-se de tretas e venham mas é daí que é Natal, isso da religião não interessa para nada).
Uma outra visão do Natal passa por comparar este a um jogo amigável de futebol entre os que festejam o Natal (tipo os Cristãos e os japoneses, esse gajos festeja tudo) e os que não festejam o Natal (Muçulmanos, Hindus, Budistas, Judeus, etc… afinal nem vale a pena cilindrar mais os cristãos, só o banco de suplentes destes gajos…).
O jogo iria ser emocionante, pautado por faltas, principalmente entre os membros das próprias equipas (afina é perfeitamente normal ver um palestiniano e um judeu darem-se bem, não é???)
Pois, esta é realmente a época de ano em que melhor mostramos as nossas qualidades. Por exemplo, Bush, um homem que gosta de dar, já prometeu levar mais guerra ao Iraque e aos terroristas, é um verdadeiro samaritano de mãos largas.

Agora a sério, devíamos perder este Natal a repensar sobre as nossas acções em vez de andarmos por ai apensar no que vamos comprar ou quem vamos lixar.

A Todos um Bom Natal e, se não passar por cá com nenhuma ideia parva sobre o assunto, Um próspero Ano Novo (cliché? Até é, mas nós cá não nos importamos, se forem bem metidos).

P.S.- No próximo capítulo: o coelhinho da Páscoa é desmascarado… Não perca