< Calhambeque Amarelo: abril 2006

sábado, abril 29, 2006

Gajo sortudo

Sá Pinto recebeu um vermelho e foi expulso.

Depois foi sancionado com 2 jogos.

Resultado, Sá Pinto vai para a reforma umas semanas mais cedo.


Toda a gente ficou chateada por o “pobre coitado” não poder fazer os 2 últimos jogos da sua “carreira” ao serviço do clube do seu “coração”.


Pelos vistos o árbitro foi um sacana e decidiu punir o jogador por este apenas ter feito um inocente comentáriosito. Que vilão!!!!
E o comité? Aplicar aquela sanção “tão atípica” ao jogador? Porra, até parece que foi um complô para tramar o “Sá”, “tadinho”, é um injustiçado.


Se fosse eu, teria ficado chateado. Afinal, se eu sou uma celebridade, porque raio é que eu não posso mandar tudo e todos à fava e fazer o que me apetece sem ser punido. É para isso que ser rico e famoso serve, não é!!!


Sabem o que vos digo, se eu fosse o “Sá”, já teria deixado o futebol à mais tempo, mas, de qualquer das maneiras, aproveitava isto para ir gozar a reforma e os milhões mais cedo e ganhar juízo. Ele é pobre e mal agradecido, e quem o defende também. Afinal de contas, a maior parte das pessoas, para além de não ir para a reforma tão cedo (agora é só aos 65 pessoal), ainda se vê "grega" para conseguir férias, quanto mais folgas.

Este gajo leva, férias e reforma antecipadas e ainda tem lata para se queixar.

Vai mas é trabalhar, magano.

quinta-feira, abril 27, 2006

Cinema cívico

continuando na temática cinema

Certamente já vos aconteceu irem ver um filme ao cinema, para o qual compraram o bilhete, disponibilizaram tempo da vossa vida mais ou menos atarefada, e que, só por acaso, até queriam ir ver; e, como é evidente, de certeza que também apanharam com uma daquelas b****s cujo objectivo é ir fazer barulho para a sala, ou falar ao telemóvel. Pior então é quando “levam em cima” com um daqueles grupos de “indivíduos” (termo usado para representar uma entidade com carácter mau, vil, e degradante, para a qual nenhuma língua que tenha alguma vez surgido neste planeta conseguiu criar uma palavra associada à definição) que relincham durante uma boa parte do filme e atiram pipocas.

Não sei como vocês reagem, mas eu fico fulo, pior que estragado, possesso, colérico, absolutamente danado. Aliás, só me apetece partir a distinta e real fronha desses "tipos", ou, em alternativa, espetar-lhes com um balde de pipocas na cabeça, ou com um copo de cola. Só não o faço, porque detesto estragar comida, mesmo que esta só me faça mal à saúde. Já agora, também só não lhes bato porque podem processar-me, bater-me, ou serem muito mais do que eu.

A solução, meus amigos, passa por serem afixadas placas com regras muito explícitas na porta dos cinemas e as suas respectivas sanções que seriam aplicadas por um bando de “gunas” munidos de óculos de visão nocturna colocados em todas as salas. Isto para não ser radical, claro!!!

Eis algumas das regras que eu acho que devem ser implementadas:

1ª Regra: “Proibido falar significativemente alto durante a projecção do filme”
1º- Indivíduos que falam o suficientemente alto para se perceber uma ou 2 palavras – dever-se-á aplicar o “Espancamento com soqueira”.
2º- Indivíduos que falem alto – dever-se-á partir-lhes os braços e pernas e arrancar-lhes as unhas com um alicate

2ª Regra: “Proibido o uso de telemóveis ou audição dos seus toques”
1º- Indivíduos em que se ouça o toque de telemóvel
a) Após a 1ª incorrência será submetido à audição de reprimenda, seguida de ameaça séria.
b) Após a 2ª, para além de ser submetido à introdução do telemóvel num sítio impróprio para o funcionamento do mesmo, dever-se-á prosseguir à respectiva destruição da dentadura e à utilização da região nadegueira como uma almofada de alfinetes.
2º- Indivíduos com o desplante de falar ao telemóvel – (Que Deus os ajude!) Dever-se-á proceder à quebra dos seus dentes todos, seguida da remoção da língua através do uso de ferros em brasa. Posteriormente dever-se-á partir-lhes os dedos das mãos e dos pés com um martelo, um por um, remover-lhes os olhos com colheres e “estoirar-lhes” com os tímpanos usando música pimba com batida de “pastilha”, para que nunca mais tenham a necessidade de usar o determinado objecto, que será confiscado.

3ª Regra: “Proibido desperdiçar comida ou incorrer em “food fights”
1º- Indivíduos que atirem pipocas – Enfiar-lhes um balde extra-grande de pipocas pela garganta abaixo usando para isso uma vara de ferro em brasa com bicos em redor, ao que se seguirá uma sessão de imagens ou vídeos de crianças a morrer de fome na Etiópia, ou qualquer outro lugar propenso a tal fenómeno. Explicar de forma veemente que “É feio desperdiça comida!”.

Relativamente a indivíduos ou grupos dos mesmos que incorram em múltiplas acções simultâneas, aplicar a seguinte punição: Fuzilamento por um pelotão inteiro das Forças Armadas ou similares, munidos com balas de borracha, sendo que os sobreviventes encontrados após 50 salvas deverão ser submetidos a compressão por bigornas de 100 Kg atiradas de uma altura não inferior a 10 metros. Os sobreviventes, caso as bigornas não surtam efeito, ou não seja possível a sua utilização, deverão ser “sodomizados à bruta”, exceptuando de tal punição os indivíduos que nisso sintam prazer, para os quais está reservada morte por injecção letal de desentupidor de canos.

Creio que estas são mediadas justas que, se aplicadas, favoreceriam um visionamento adequado e satisfatório dos filmes.

Sim, estes gajos irritam-me mesmo, só para o caso de não terem percebido.

Deixem comentários e novas ideias, quiçá, novas regras e respectivas sanções que gostariam de ver implementadas. Pode ser que se consiga fazer um baixo assinado.

Instinto Fatal 2????

Este post é esquisito para o típico post do calhambeque. Considerem-se avisados

A sério, já todos ouvimos falar do primeiro, alguns de nós "já o vimos", agora vêm aí o 2º!!

OK, eu até desculpo a Sharon por ter ficado um bocado menos “boa”, a idade e as plásticas tem limites, e, de qualquer das maneiras, a “cachopa até é jeitosinha”.

O que realmente eu estranho neste filme, é, porque raio é que sofre do síndrome Jerry Bruckheimer (leia-se, fenómeno de massificação).

O filme original, tinha uma “gaja boa”, tinha sexo erótico e louco, muito malabarismo mental. Até tinha um descruzar de pernas fascinante. Em cima disto tinha uma história bem estruturada e com “certas e determinadas” nuances que lhe davam um certo charme.
Já dizia o Diácono: "Não havia necessidade"... para uma sequela.

Tudo bem, quiseram faze-la! Ao menos tinham feito a coisa como deve ser.

Primeiro, o filme tem menos acção (de todos os tipos); depois tem formas fálicas a mais para o meu gosto (é que eu sou homem do norte, carago, e tanta pseudo-p*****a faz-me confusão), vulgariza o sexo (isso pode não ser mau de todo, mas lá é só letra... haaa!!!), e as cenas de sexo nem sequer são muitas ou suficientemente loucas para “satisfazer” quem viu o 1º.

Tudo isto para quê?

Para que um bando de “putos ranhosos” que não viu o 1º filme, mas que ouviu dizer que tinha um descruzar de pernas fabuloso, possam ver a…sequela????

Sou só eu, ou isto é mesmo esquisito.

Pior, a historieta desta “pérola” centra-se na personagem… masculina da trama, que, vejam só esta originalidade, entra numa espiral de autodestruição após conhecer a maravilhosa Catherine (“Ischaron istóni” como dizem alguns brasileiros).

Se isto fosse o Matrix, teria que ter cuidado com o “Déjà vu”, mas como isto é a vida real e não há nenhum Neo a voar por aí vestido de pedre, tenho que considerar este filme, nada mais que uma reles imitação das imitações do original.

Sinceramente vou “mas é” ver o descruzar de pernas do 1º.
Ao menos nessa altura eu era jovem e feliz, o “Basic Instinct” era animalesco e a Sharom, para além de protagonista era "muita mais melhor boa".

A tradição já não é o que era!!! É PIOR.